Músicos

“Chuquiago Marka”, Com o Grupo Viento Sur – Manhã de domingo na Feira da Ordem, Curitiba, 1993. Quem não lembra do Viento sur, o grupo que animava a Feira do Largo com suas músicas chilenas, argentinas e bolivianas ? Mate a saudade.
Música: “Chuquiago Marka” (Gonzalo y Ulises Hermosa)
Javier Estigarribia: Voz, Zampoña, Bombo.
Luis Gasparovic: Voz, Zampoña.
Oscar Maradei: Voz, Tiple.
Orlando “Lalo” Galindez: Voz, Guitarra.
Carlos Lobo: Voz, Guitarra.
Carlos Morales: Voz, Charango.

Ademir Plá

Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de maio de 1987

Hoje e domingo, às 21 horas, no Teatro do Paiol, o compositor cantor instrumentista Ademir Plá realiza o seu show “Raio de Sol”. Nascido em Santa Catarina, Ademir estudou na Faculdade de Educação Musical do Paraná, e optou por fazer um trabalho completamente independente dos moldes tradicionais. “Para fazer o que gosto com a minha música não posso estar vinculado a nenhum esquema”, relata o artista. “Preciso estar livre para criar e divulgar a minha mensagem” continua ele. Suas músicas criticam o sistema vigente, falam das desigualdades sociais e principalmente da falta de oportunidade do jovem músico nos espaços da cidade. Ademir Plá também é escritor, independente. Ele escreveu “Hi…Ritiba” e mais recentemente “Ida Ininterrupta”, ainda não publicado. Já musicou peças, entre elas “Até Nunca Mais”, “Grito de Gente” e “Se Fernão não fosse gaivota”.

Roni Aranha – o cantor Lírico

Este rapaz sumiu da Feira, mas por muito tempo conseguiu alguns trocados executando seus cantos líricos sentado no meio fio. Os feirantes não sentem sua falta pois seu canto, ouvido continuamente se tornava irritante.
Há boatos de que ele se encontra preso. Alguém sabe dele?

Grupo de Chorinho

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Homenagem a Nireu Teixeira – Largo da Ordem

Fonte: http://www.flickr.com/photos/parchen/5253633805/

O jornalista e advogado Nireu Teixeira, falecido em 2009 aos 79 anos, ganhou uma homenagem da Fundação Cultural de Curitiba, proposta por um grupo de amigos, entre eles Jaime Lerner e René Dotti. É uma mesa de trabalho em bronze com o contorno de sua figura, como se estivesse escrevendo uma de suas famosas crônicas sobre a cidade, reunidas no livro Espeto Corrido 1 e 2. A escultura está fixada no Largo da Ordem, em frente da Sociedade Garibaldi.

A ideia e o desenho são de Lerner, de quem Teixeira foi colaborador íntimo nas três gestões na prefeitura e nas duas no governo do estado.

Fonte: www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&am…

“… O Choro e Seresta é o mais popular grupo de choro de Curitiba. Não deve haver na cidade quem ainda não o tenha visto e ouvido tocar alguma vez. Talvez pelo nome as pessoas não se deem conta. Mas, se você já foi alguma vez na Feirinha de Artesanato do Largo da Ordem, aos domingos, é quase certeza que tenha escutado algumas notas tocadas por este regional tradicional. Sim, é o grupo de chorinho que toca na Feirinha do Largo desde que ela existe. É uma das marcas de Curitiba, um som que embala os domingos da cidade ali ao lado do Relógio das Flores e agora com a companhia sempre presente do jornalista Nireu Teixeira – que ganhou uma estátua no local e reúne os chorões à sua volta, contando histórias e batucando sua caixinha de fósforos marca Pinheiro…”

Fonte: gruposeguraele.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

 

Zé do Bandoneon

Zé do Bandoneón

José Antônio Scholtz

A música animava José Antônio Scholtz e, como se precisasse retribuir a benesse, ele tocava o bandoneon e também as pessoas que o ouviam na Rua XV de Novembro e na feira do Largo da Ordem. Chamavam-no Zé do Bandoneon, querido por muitos graças aos 12 anos de apresentações em espaços públicos de Curitiba, período em que vendeu mais de 10 mil discos produzidos de maneira simples e divididos em temas como músicas românticas e tangos. Scholtz era de uma humildade extrema e contava a quem quisesse saber como redescobrir a música na velhice o tinha salvado de uma tristeza profunda. Embora dominasse um repertório grande e eclético, era nos tangos de Carlos Gardel que mostrava a destreza de bandoneonista – ouvi-lo tocar “Por una Cabeza” era emocionante. Certa ocasião, ao ser perguntado por que ainda trabalhava tanto, respondeu: “Não consigo ficar parado, tenho que fazer alguma coisa”. E assim o fez até perto do fim. Pai de uma família numerosa, ele deixou mulher, 7 filhos, 15 netos, 16 bisnetos e um tataraneto.

Dia 2/06/2011, aos 86 anos, de enfarte.

Fonte: http://fiorisemcensura.com.br/?p=3181

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